
JOSÉ SIMÃO
Ueba! Boas entradas e melhores saídas!
Feias, bagulhos e mocréias, evitem as praias! Senão, o Ano Novo se assusta!
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Boas entradas! Boas entradas e melhores saídas. Porque a última vez que me desejaram boas entradas, eu entrei pelo cano.
Rarará! Então: boas entradas e melhores saídas! E olha o que umas amigas minhas já tão dizendo umas pra outras: FELIZ HOMEM NOVO! Rarará! E uma delas disse que, em vez de entrar, ela quer ser entrada.
E eu acho que vou passar o Réveillon na padaria. Hoje de manhã, entrei na padaria, e os caras: "É aí garoto, tudo bem?". "Vai um cafezinho, meu jovem?". Garoto? Meu jovem? Ueba! Vou passar o Réveillon na padoca. Virada na Padoca!
E só hoje reparei que Réveillon tem acento. Eu achava que só a Ivete Sangalo falava RÉveillon! E essa guerra na Faixa de Gaza no Natal? Eu me lembro de duas frases. "A humanidade não deu certo", de Nelson Rodrigues. "A civilização não se comportou", de Ronald Golias, o Bronco. A civilização não se comportou! E essa manchete: "EUA exigem que Hamas pare de atacar Israel".
E atenção! Feias, bagulhos e mocréias, evitem as praias! Senão, o Ano Novo se assusta e não entra! E o Lula que falou: "No dia 31, os brasileiros vão dormir e acordar no dia 1º com uma vida melhor". Só que ninguém dorme no dia 31. Fica todo mundo em pé. E não vai acordar com uma vida melhor, vai acordar com um fígado pior! Vai acordar fazendo curva quadrada. E com a língua mais seca que língua de papagaio! Rarará!
E um grande conselho para a crise: se não tiver dinheiro pro champanhe, pega um saco de supermercado e estoura. O que importa é o barulho. É que um amigo meu foi pro supermercado e disse que tudo aumentou. No Iraque, tem carro-bomba. E agora no Brasil tem o carrinho-bomba. Carrinho-bomba de supermercado. Explode qualquer saldo! É mole? É mole, mas sobe. Ou como disse aquele outro: é mole, mas chacoalha pra ver o que acontece!
Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha "Morte ao Tucanês". Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em São Miguel do Gostoso (RN), tem uma casa de shows chamada Traseirão. Taí um bom programa pra começar 2009: encarando o Traseirão. Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Analista": companheiro especializado na vida emocional do ânus. O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno. Pra ver fogos psicodélicos!
simao@uol.com.br
Ótima quarta-feira - FELIZ ANO NOVO - FELIZ 2009 - SPRING_INTENSITY




Depois de eu já ter escrito vários textos sobre Natal, uns recomendando frear o impulso consumista, outros lembrando de como os gestos são mais significativos que os presentes, outro ainda homenageando a Mamãe Noel (bem mais pró-ativa nessa época do ano que o Papai), e textos ainda lembrando que há crianças que nunca tiveram colchão, lápis de cor, iogurte ou sapato, chego a outro fim de ano esgotada: o que mais dizer a essa altura do campeonato?
Hoje ninguém mais quer sair da casa dos pais. Adolescentes se tornam adultos, ganham um ótimo salário e seguem entrincheirados no doce lar em que foram criados, desfrutando das vantagens de se ter comida, roupa lavada e liberdade para ir e vir. No meu tempo não era assim.

A história não acaba aqui. A angústia de decidir se devemos aprovar quem não sabe torna-se assunto secundário, diante da constatação de que o aluno não aprendeu. Esse é o drama mais brutal do ensino brasileiro. Por isso, a discussão está fora de foco. Precisamos fazer com que os alunos aprendam. 
"O importante é viver bem todas as fases da vida", diz a mãeA paisagista Adriana Giuliano Miniguini, de 58 anos, é daquelas mulheres maduras que, sem esforço, atraem olhares. 

Estava autografando meu livro na Feira quando uma senhora alta, elegante, já bem madura, chegou sorridente pra mim e disse: Te acho uma mulher fenomenal. 

Há mais tragédias na lista do momento, como aqui ao lado, na bela, ensolarada, mágica Santa Catarina, onde meus filhos quando meninos iam surfar e eu mesma já experimentei momentos de beleza e serenidade, de pura alegria. 

Claudia Leitte é um clássico da miscigenação brasileira. Meio carioca e meio baiana, é uma pessoa do mundo.