
Taxa de desemprego recua para 6,2% no trimestre encerrado em maio
A taxa de desemprego no Brasil caiu de 6,6% no trimestre terminado em abril para 6,2% no trimestre encerrado em maio. Trata-se do patamar mais baixo para o período em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No total, eram 6,8 milhões de desempregados no Brasil no período terminado em maio, redução de 8,6% em comparação com o trimestre anterior. Em comparação ao mesmo trimestre de 2024, a queda foi de 12,3%. Naquele intervalo, a taxa era de 7,1% e eram 7,8 milhões de pessoas sem emprego.
Sem impacto do juro
Segundo o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, o resultado indica tendência sazonal de estabilidade após o período de demissões.
Conforme ele, os números sugerem que o mercado de trabalho "continua resistindo" à política monetária contracionista.
- O mercado de trabalho em si está numa situação melhor do que esteve nos últimos dez anos - disse.
Também houve recorde de rendimento dos trabalhadores. A soma das remunerações dos trabalhadores, que indica a massa de rendimento real habitual, totalizou R$ 354,6 bilhões. O rendimento médio mensal chegou a R$ 3.457, crescimento de 3,1% frente ao ano passado.
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